segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A primeira meia a gente nunca esquece

O post sobre a meia maratona internacional do Rio de Janeiro demorou mais saiu agora! Completei! Completei com o horroroso tempo de 2:23 mas completei e não saí carregado numa cadeira de rodas nem em uma maca. Depois de algum tempo malhando as pernas e pilhado por ter corrido 17Km e não ter morrido, resolvi me inscrever na meia maratona mas não tinham mais vagas. Como não tinham mais vagas, resolvi correr assim mesmo e acompanhar Lacraia, que estava inscrito de forma “legal”. Se alguém que pagou pela inscrição ficou sem água, peço sinceras desculpas mas não bebi água a cada 4Km como fez Lacraia (mas ele pagou).

O que posso dizer da experiência é que foi muito maneira e que o visual é impagável. Muita gente de outros estados estava claramente embasbacada com a beleza do circuito.

Eu corri bem até o Km 15, quando comecei a sentir o joelho direito. Estava marcando minhas parciais e tinha feito 33 min nos 5 primeiros Km, 30 min nos 5Km próximos, e 33 min novamente nos próximos 5Km, o que totalizou 1:36:00 até o Km 15. Os últimos 6Km foram sofríveis e os fiz em 47 min, literalmente me arrastando.

Pontos positivos:

- O tempo ajudou muito! Estava nublado e o sol não apareceu.

- Não senti nenhuma dor na canela, o que prova que a musculação realmente faz diferença

- Não senti cansaço. Como o ritmo estava bem relax, eu tinha energia pra correr mais tranquilamente

- Experimentei o tal do CarbUp (carboidrato em gel) e não achei a pior coisa do mundo (acho que sinceramente não fez muita diferença pois o plano era tomar no Km15 pois achei que estaria já sem energia nesse momento mas não estava.

- Lacraia num gesto de nobre amigo me doou a medalha

Pontos negativos:

- A dor no joelho foi bastante intensa e quase me fez parar no caminho. Fica claro que não é possível negligenciar a musculação.

- A voltinha final no Aterro é desleal...dá um cansaço psicológico de derrubar

- Lacraia terminou a prova 1 minuto na minha frente mesmo tendo andado 10 minutos

Conclusão: Falta muito ao cubo para conseguir correr uma maratona, mas há esperança!

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